Zoonazismo
petaotários saíram de cuequinha na rua pintados com tinta, pena q esqueceram o abacaxi em casa
Eu acredito q todos já conhecem a ONG PETA. Ela prega o ódio e a intolerância, armando ataques terroristas e fazendo ameaças de assassinato contra instituições de pesquisa. O vice-presidente da ONG, Dan Mathews, até já teve o visto pra Inglaterra negado, por considerarem ele um risco à população.
Uma ONG brasilera, menos extremisma mas com a mesma opinião q os vegs devem "tirar suas bundas da poltrona", é a AtiVeg EmoVeg (http://www NULL.ativeg NULL.org/). Seu slogan é "Não basta ser vegan, é preciso ser ativista emo!".
Eu compilei alguns textos sobre o tema de violência, abuso e extremismo por parte dos vegans e suas ONGs fanáticas. Bom divertimento na leitura :)
Zoonazismo
Existem aquelas pessoas que, por uma ética particular, não consomem nada que seja de origem animal. São os adeptos da cultura vegan, onde temos o ex-Beatle Paul McCartney (http://www1 NULL.folha NULL.uol NULL.com NULL.br/folha/ambiente/ult10007u355959 NULL.shtml) como um dos exemplos mais célebres. A maioria, sempre quando pode, faz questão de declarar essa opção publicamente, em voz alta, argumentando que animal algum merece sofrer para servir ao homem. Ao defenderem seus pontos de vista, muitos acabam atraindo novos adeptos para a causa. Até aí, normal. No entanto, para outros, não basta o discurso apenas. Concluem que é preciso partir para a ação, uma vez que animal algum consegue se defender diante da vontade humana. Ao combate então.
Aqui no Brasil, um exemplo clássico foi a série de ataques que a novelista Glória Perez sofreu (http://www1 NULL.folha NULL.uol NULL.com NULL.br/folha/colunas/ooops/ult340u927 NULL.shtml) quando a mesma anunciou, no início de 2005, que faria uma novela - América - cujo protagonista seria um peão de rodeio. Furiosos com a opção de Glória, ativistas da causa animal mais exaltados iniciaram uma campanha contra ela, ao colocarem milhares de mensagens ofensivas na página de recados do orkut da novelista. No ápice da agressividade, alguns resolveram postar fotos do cadáver esfaqueado de Daniela Perez, acompanhadas de mensagens grotescas como: "Veja sua filha furada!", "A Dani, nesta foto, parece uma vaca morta depois de um rodeio!". Haja comprometimento com a causa, não?
Foi um caso emblemático, que mostrou como funciona parte da filosofia desse grupo. Pra eles, a importância de um boi abatido é a mesma de uma pessoa assassinada, seja ela quem for. Aliás, entre os adeptos desse pensamento, um animal jamais é abatido, mas sim "assassinado". E quem de alguma forma faz parte do processo de exploração dos animais, das criações a certos institutos de pesquisa, é um inimigo a ser combatido. Nos EUA, existem grupos que chegam a empregar táticas de guerrilha contra pesquisadores (http://www NULL.insidehighered NULL.com/news/2008/02/21/ucla) que usam animais em seus experimentos, como a explosão de bombas nas residências dos mesmos. Um terrorismo que, na visão de seus praticantes, é legitimado pela necessidade de defender vidas inocentes, trancafiadas em gaiolas dos laboratórios e biotérios.
No ano passado, o jornalista Hélio Pimentel escreveu um livro que procurou rebater muitas das idéias e métodos empregados por esse tipo de ativismo. Trata-se de "Zoonazismo: Quando os Defensores Atacam", disponível para download (http://www NULL.hpm NULL.net/DownloadZoonazismo NULL.aspx), no formato de pdf, gratuitamente. A obra serve como contraponto para a atitude apática de grande parte da imprensa (http://observatorio NULL.ultimosegundo NULL.ig NULL.com NULL.br/artigos NULL.asp?cod=399FDS009) diante desse tema, como se não quisessem comprar briga pelo receio das já clássicas retaliações desses grupos, que não toleram pensamentos contrários aos mesmos. Enfim, os "zoonazistas", termo cunhado por Hélio Pimentel, que distinguiu eles dos vegans da seguinte maneira:
Se o assunto lhe interessa, independente do lado que você estiver, recomendo a leitura de "Zoonazismo". Afinal, é sempre interessante conhecer outros pontos de vista, concorda? |
Infelizmente eu ainda naum li o livro, acabei de fazer o download e olhei por alto. A impressão q tive foi muito boa. O link direto pro livro do autor, Hélio Pimentel (http://www NULL.hpm NULL.net/), é http://www.hpm.net/Zoonazismo.pdf (http://www NULL.hpm NULL.net/Zoonazismo NULL.pdf)
Recomendo visitar o site e ler o livro, segue a introdução feita pelo próprio autor:
Eles comparam os seis milhões de judeus assassinados pelo Holocausto aos seis milhões de frangos supostamente abatidos pela KFC a cada três dias; defendem que os homossexuais sejam usados como cobaias nas pesquisas relacionadas à AIDS; dizem que a vida de um ser humano gravemente retardado ou senil vale menos que a vida de um porco saudável e jovem; não são ecologistas e apóiam o terrorismo.
Eles são contra o consumo de carne, peixe, leite, ovo, lã, mel e qualquer outro produto de origem animal ou que tenha sido testado em animais, inclusive remédios. Eles são os zoonazistas.
Clique aqui (http://www NULL.hpm NULL.net/Zoonazismo NULL.pdf) e faça o download do livro Zoonazismo: Quando os "Defensores" Atacam com o apêndice A Carne é Fraca, o documentário também.
Wild Life: Paul McCartney, que foi casado com uma vege-tariana, pediu em carta que o governador Arnold Schwarzenegger, da Califórnia, assine a lei que proíbe o foie gras EUA
Na mesa do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, estão dois documentos, que procuram tirar de outras mesas uma iguaria antiga. O primeiro texto é a lei aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado, em que se proíbe a produção e venda de foie gras – fígado inchado de pato ou ganso – em território californiano. A segunda petição é uma carta do cantor e compositor Sir Paul McCartney, pedindo que a lei seja sancionada. O ex-beatle tem o apoio de várias organizações de combate à crueldade contra animais e de uma grande constelação de astros de Hollywood. Arnold come foie gras, mas tem ainda maior apetite por votos. A autora da lei é a senadora democrata Jackie Speier: “Tenho certeza de que o governador vai aprovar a medida. A causa é muito popular. Os dias do foie gras nos pratos californianos estão contados.” Assim, patos e gansos de todo o mundo podem cantar alegremente.
O foie gras – literalmente fígado gordo – é considerado um gosto adquirido: aprende-se a saborear o alimento com o tempo. E a humanidade teve 50 séculos para ajustar as papilas gustativas. Os egípcios são considerados os inventores do prato, que era reservado aos faraós. O método de preparo do acepipe continua basicamente o mesmo: durante duas semanas, um pato adulto é alimentado forçadamente, duas vezes ao dia. Para os gansos, o processo é feito durante 28 dias, em três ou quatro doses diárias. O duro é convencer os bichos a ingerir tamanha quantidade de comida. Para isso, usa-se um funil de cano longo onde se deposita, sob pressão, uma mistura de milho, água e sal no esôfago da criatura. Como patos e gansos são incapazes de ter ânsia de vômito, a mistura fica retida em seus organismos e é convertida em gordura, que será estocada no fígado. Esse órgão triplica de tamanho, já que as aves vivem confinadas e não se exercitam. “Trata-se de uma enorme crueldade, que provoca grande sofrimento no animal”, diz a senadora Speier.
A briga contra a crueldade a animais tem esquentado a ponto de se converter numa guerra aberta. A organização People for the Ethical Treatment of Animals (Peta) é mais conhecida por suas investidas em passarelas de moda e lojas que vendem roupas feitas com peles de bichos. No ano passado, a modelo brasileira Gisele Bündchen, posando com peles, foi interrompida durante um desfile, acusada por militantes da Peta de ser conivente com a morte e tortura de animais. Paul McCartney, viúvo de Linda, uma vegetariana radical, contribui mensalmente para a Peta. Para as autoridades americanas e britânicas, o grupo está ligado a outros movimentos pró-animais que usam táticas violentas em defesa da causa. “Os ecoguerrilheiros encabeçam a lista das maiores ameaças de terrorismo doméstico nos Estados Unidos”, diz o agente especial do FBI, William Voigt. Milícias violentas, como a Stop Huntingdon Animal Cruelty (Shac) – Huntingdon é uma empresa britânica de fornecimento de animais para pesquisas biológicas – e a Animal Liberation Front (ALF) tiveram suas origens na Grã-Bretanha, mas estenderam sua atuação em território americano. Estima-se que somente nos EUA o eco-terrorismo tenha causado, desde 1976, prejuízos de US$ 110 milhões em cerca de 1.100 atos criminosos.
Arnold Schwarzenegger: apetite por votos Entre as ações da ALF está a liberação de 300 frangos de um abatedouro. Como as aves viviam sob criação livre, sem confinamento, quando o galinheiro foi aberto o pânico levou a um estouro da galinhada e provocou a morte de 174 bichos. Mais sucesso foi conseguido nas queimas de casas e condomínios em construção nos vários Estados americanos – a maioria dos incêndios foi na Califórnia, sob o argumento de que a explosão imobiliária está acabando com o hábitat de vários animais. “Mas o que tem causado maiores temores são as ameaças a cientistas pesquisadores que usam animais em seus trabalhos”, diz Gary Perlstein, professor de justiça criminal da Universidade de Portland, que acompanha o fenômeno do ecoterrorismo. Os pesquisadores e suas famílias vêem suas casas e carros vandalizados e recebem constantes ameaças de morte. “Oito cientistas – quatro ingleses, dois americanos e dois canadenses – já foram mortos por radicais”, diz James Schmitt, agente especial da polícia do Oregon. E a disposição é de ampliar os ataques. Na convenção Direitos Animais 2003, na Califórnia, o médico Jerry Vlasak propôs o assassinato de cientistas que estudam o vírus HIV utilizando cobaias. “Não acho que teremos de matar muita gente. Acredito que umas cinco, dez ou 15 vidas humanas seriam uma boa troca para salvar a vida de milhões de vidas não humanas”, disse. Seu proselitismo, porém, não leva em conta o fato de que as campanhas pacíficas, como a da proibição da venda do foie gras ou da caça à raposa, na Inglaterra, são as que obtiveram melhores resultados.
Até mesmo o movimento antitouradas está ganhando adeptos de novas gerações na Espanha. “Calculo que em 50 anos não teremos mais touradas espanholas. E isso é uma pena, pois a tauromaquia é um ritual milenar, em que animal e homem competem pela sobrevivência com chances equilibradas”, argumenta Mário Carrión, ex-toureiro em Sevilha e estudioso das touradas. Ninguém, porém, sabe se o touro preferiria viver toda uma existência pacífica como um mero bovino. |
O último texto tb é de autoria de Hélio Pimentel, o autor do livro Zoonazismo. Foi publicado no Observatório da Imprensa (http://observatorio NULL.ultimosegundo NULL.ig NULL.com NULL.br/artigos NULL.asp?cod=399FDS009) em 19/9/2006.
Imprensa precisa ouvir o outro ladoPor Hélio Pimentel em 19/9/2006
A imprensa costuma repercutir as ações dos chamados “defensores” dos animais de forma acrítica. Com meia dúzia de manifestantes pelados, por exemplo, qualquer ONG consegue espaço razoável na mídia para fazer propaganda de si mesma e qualquer dono de ONG se torna especialista em ovelhas australianas, focas canadenses ou ratos de laboratório usados em experimentos relacionados ao mal de Alzheimer.
Em junho deste ano, numa entrevista, a atriz Íris Bruzzi deixou escapar que gostava de casacos de vison. Passou a ser alvo de injúrias, teve seu espetáculo interrompido por “defensores” dos animais e acabou sendo obrigada a fazer retratação pública. A imprensa noticiou tudo sem questionar o patrulhamento ideológico sofrido pela atriz.
O outro lado
Um ou dois meses depois, Sílvia Poppovic foi acusada pelos “defensores” dos animais de incitar seus telespectadores a atirar pedras de gelo em animais barulhentos da vizinhança por causa de um comentário mal colocado em seu programa na TV Cultura. A imprensa noticiou e não questionou.
Nos últimos dias, a agência de publicidade F/Nazca preparou uma campanha para o Projeto Esperança Animal (PEA). A campanha, que é contra o uso de animais em circos, certamente ajudará a divulgar a ONG, o site da ONG e outras campanhas da ONG, entre as quais as que propõem o boicote aos produtos da Brahma e da Procter & Gamble, clientes importantes da F/Nazca.
Já está mais do que na hora de a imprensa ouvir o outro lado dessa questão. O site www.hpm.net (http://www NULL.hpm NULL.net) denuncia o fanatismo dos “defensores” dos animais. Gloria Perez e Natura, vítimas preferenciais dessa gente, terão algo a dizer se forem procuradas; a Comissão de Ética no Uso de Animais da Fiocruz, também. Os “defensores” dos animais nem sempre são os mocinhos da história. A imprensa tem que abrir o olho. |
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