O jornalista e as vegetarianas
Encontrei esse texto faz poucos dias. O texto é bem escrito e um dos mais tendenciosamente subliminares q eu já vi. Mas oq mais chamou a minha atenção é como, propositadamente ou sem querer, o texto mostra a hipocrisia vegana.
É uma história de um futuro alternativo, onde o vogonismo consegue dominar o mundo e o fanatismo religioso começa a imperar. O protagonista principal da história é uma pessoa normal, q é ridicularizado e caricaturizado como um clássico machista q tem preconceito de todas as minorias.
Tendenciosamente, o texto joga no personagem caricaturizado vários defeitos, como mau humor e intolerância, relacionando esses defeitos à alimentação com carne. Ao mesmo tempo, o texto mostra vegetarianos, principalmente as vegetarianas, como pessoas cultas, inteligentes, bem humoradas, ricas, e todo tipo de qualidade q todas as pessoas valorizam, além do status social q todos desejam.
Mas o legal mesmo é a partir do meio do texto, qd o personagem principal deixa de ser maioria e o vogonismo começa a dominar. O texto cita ONGs terroristas (PETA e EmoVeg), reconhece q os vogons são extremistas e radicais, pega o gancho da 1ª parte do texto onde os vogons são cheios de qualidades pra relacionar terrorismo e fanatismo com essas qualidades. E finalmente deixa escapar q apesar de dizer q vegetarianos são minoria e pregarem o respeito, se um dia eles se tornarem maioria vão revelar toda sua intolerância, e vão ser muito piores e mais preconceituosos do q os ignorantes de hoje.
Apontando alguns aspectos vogons no texto:
- Por mais defeitos q o personagem tinha, ele ainda convivia numa boa com vegetarianos, mas qd os vogons dominaram, ele passou a naum ser aceito em lugar nenhum e quase foi expulso de casa! (algum vogon já foi expulso ou mandado comer fora só por ser vogon?)
- Caracterizando mais uma hiporisia vogônica, os vogons pregam respeito e fim do preconceito mas qd conseguem ser maioria eles são extremamente intolerantes e revelam seu lado nazista
- Vogons se consideram uma espécie diferente (Foi aí que ele viu que ele era um dos últimos de sua "espécie"), superiores aos humanos normais, q devem ser dizimados e extintos
- Vogons adoram relacionar qualidades e avanços sociais ao vogonismo, como se fossem causados por ele e ele fosse obrigatório pra eles existirem (tentativa patética dos vogons de liderarem esses avanços e impor o vogonismo em toda ONG autêntica), mas são intolerantes a todo tipo de gosto e cultura diferentes do "padrão" q eles pré-estabeleceram e kerem impor a toda a população
- Emice e miguxice são chamados de ativismo revolucionário (sic), chegando até a reconhecer o extremismo, q junto com o fanatismo religioso é valorizado e incentivado
- Um ecoterrirista virando promotor, the vogons are taking over!!!
- O ministério da saúde adverte: além de câncer, comer carne gera impotência e dor de corno! (oq só uma bela garrafada resolve )
- Depois de tanta falácia contra preconceito, no final do texto a autora mostra a homossexualidade como algo pejorativo...
Anyway, leiam o texto pra rir um pouco. Mais antes, só pra naum perder o costume, Go Veg... pra Puta Quil Pariu!!
Esta é uma história, um conto sobre um mundo que se modificou e um personagem que não aceitava as mudanças, vale a pena ler sobre ele....
É uma resposta a críticas que nos fazem...
O Jornalista e as vegetarianas... (http://contosveg NULL.blogspot NULL.com/2008/08/o-jornalista-e-as-vegetarianas NULL.html)
Era uma vez um jornalista de uma grande rede de imprensa numa cidade não tão grande, mas que de vez em quando figurava nas notícias da imprensa internacional.
Esta história aconteceu no tempo em que a espécie humana ainda usava animais para seu consumo. Usavam para comer, para testar medicamentos e até cosméticos, para vestir, para transporte e até para diversão. A lógica daquela época era o desenvolvimento a todo custo e usar o mínimo aproveitando-se o máximo e era considerado inteligente quem soubesse tirar o máximo proveito dos animais e da natureza e chamavam a isto de ecologia.
Como diversão usavam-nos de várias maneiras e até mesmo confinavam em jaulas pequenas para que as pessoas pudessem vê-los de perto. Tudo isto era normal e eram considerados esquisitos os que não gostavam de utilizarem-se de animais como os demais.
Esta história aconteceu no tempo em que a população humana era tão numerosa e tão impensado era seu crescimento na Terra que o planeta entrou em colapso. Foi aqui que começaram a pensar que não podiam mais continuar assim, porque a natureza toda dava mostras de esgotamento e morte. No princípio muitos resistiram à idéia de mudança, principalmente à nova ideologia que começava a surgir. Nestes novos valores começava-se a falar em ecologia e respeito a minorias, respeito a diferenças, justiça social, dignidade inclusiva e até despontava muito incipiente a idéia de respeito à natureza por seu intrínseco valor.
O personagem principal desta história ainda resistia a alguns destes valores emergentes e gostava de fazer piadas de minorias, porque naquela época a liberdade individual tinha mais valor cultural do que a ética e o bem comum e este cronista desenvolveu um preconceito especial contra um grupo que começava crescer, os vegetarianos.
Ora, os vegetarianos representavam justamente esta nova ideologia; todo o avesso do que ele pensava e pregava. Ele gostava de disfarçar o preconceito dando um tom anedótico às suas crônicas, como se a liberdade de expressão e uma palavrinha mais bem humorada lhe garantisse um álibi para expressar sua antipatia. E isto aconteceu mesmo depois da psicanálise já ter difundido suas teorias que diziam que uma piada "inofensiva" na realidade encobria preconceitos em níveis menos conscientes e muito profundos; mas isto não poderia ser diferente, já que estes conceitos estavam forjados a base de muito condicionamento social.
Ele gostava também de fazer piadas de mulheres. Era muito comum fazerem piadas menosprezando as mulheres, de suas capacidades e habilidades. E ele era expert nesta prática. Estes grupos não eram os alvos exclusivos de suas piadas. Também os homossexuais e outras minorias eram tema de anedota em suas crônicas, mas nenhuma recebeu tantos textos como as vegetarianas!
Isto também aconteceu quando as mulheres começaram a conseguir não mais serem tão dominadas e subjugadas, e puderam competir com os homens em espaços normalmente destinados a eles e passaram a gozar de direitos que sequer tinham até então. Quando ele se viu criticado por essas minorias acabou por ficar ainda mais preconceituoso e obcecado em criticar, a título de piada, muitas minorias, mas seu alvo preferido eram as vegetarianas!
As vegetarianas passaram a representar tudo que ele detestava, mesmo que dissesse algumas vezes o contrário. Eram mulheres que tinham ideologias diferentes da sua, que queriam o mundo diferente, com outros valores e com outra ordem...
Mas ele foi ficando cada vez mais amargo, rabugento e tão obcecado com as vegetarianas que não passava mais semana sem que deixasse de tecer amargas críticas e muitas vezes sem disfarçar a irritação e o mau humor. O curioso é que ele dizia que eram elas que eram sérias ou agressivas, mas ele é que foi ficando cada vez mais sem graça, sem inspiração, impiedoso e obcecado e muitas vezes agressivo, como se tivesse licença ou alguma graça especial em ser assim tão raivoso!
Talvez isto acontecesse, porque aquele foi o período da grande mudança de ideologia e muitas pessoas foram ficando vegetarianas. O assunto estava em todos os lugares; até na rede de imprensa em que ele trabalhava!
E ele foi assim vivendo quase monotemático, fazendo piadas de minorias e das vegetarianas. Se estava revoltado com a legislação do país, com o trânsito ou com a crise acabava sempre falando das vegetarianas, mesmo que o assunto não tivesse nenhuma relação ou conexaõ com a temática. Tudo no mesmo tom previsível, crítico e repetitivo, projetando a elas, que nem podiam responder, a raiva que sentia do sistema, do resultado do jogo ou de um contratempo doméstico que porventura lhe acontecesse . Era como se elas fossem culpadas das desgraças, dos contratempos, de tudo ! Alguns diziam que aquilo era devido o significado de renúncia ou sacrifico que elas prenunciavam numa dieta que abolia a carne, um de seus prazeres, porque não dizer, ou porque muitos conceitos começaram a ir por terra e até o aquecimento terrestre estava relacionado com a dieta não-vegetariana!
Houve quem dissesse que ele não tinha o que falar; houve quem dissesse que ele não sabia o que escrever; houve quem dissesse que ele ficou assim rancoroso depois de um protesto bem humorado que as vegetarianas fizerem contra ele e que ele se sentira na realidade desmoralizado; houve quem dissesse muitas coisas. Mas ele foi criando quase um personagem de si mesmo: patético quando queria ser bem humorado, porque não conseguiu se desapegar de antigos valores e crenças. A liberdade que ele tanto gostava também de cantar em crônicas valia para ele; não para os outros, e muito menos para as vegetarianas!
E assim ele ia vivendo, destilando fel e agressividade, enquanto vivia sua vida, escrevia seus textos, publicava seus livros, e criava seus filhos nestes tempos de crise de paradigmas e de grandes mudanças. O mundo foi se transformando a sua volta e ele preso a mesma imagem de sempre, muita raiva, muita ironia que fracassava no humor contra seu alvo preferido.
As vegetarianas representavam o fim de seus valores, representavam um tempo de justiça e equanimidade entre homem e mulher e respeito às diferenças e o vegetarianismo era por demais ameaçador, porque representava o fim do único mundo que ele conhecia, talvez um mundo ou um tempo em que ele era senhor ! Era o fim de um universo de relações de dominação, de hierarquia, e é claro, o fim deste mundo calcado em valores que se opunham a este respeito e dignidade que estes grupos pregavam e buscavam, mas mais do que tudo, era uma realidade muito diferente do que ele estava acostumado a vivenciar.
Mas o final da história é que as mudanças prosseguiram com mais rapidez do que as próprias vegetarianas seriam capazes de imaginar naqueles tempos, mesmo em seu ativismo mais engajado. Muitos foram decidindo por mudar de dieta a sua volta e o que é pior, de ética!
Um dia ele chegou ao trabalho e viu que mesmo no programa de culinária a maioria dos pratos apresentados eram vegetarianos! E assim o mundo foi seguindo, tornando-se verde por todos os lados.
Outro dia foi pior ainda quando viu, ao chegar à TV, um novo programa sobre vegetarianismo e para lhe deixar mais contrariado ainda o programa era conduzido por uma mulher, vegetariana é claro, daquelas bem radicais que ele detestava mais ainda! Era ativista, ecologista, feminista e vegetariana e o que é pior, bonita, realizada profissional e amorosamente e não sobraria nenhum espaço para suas piadas de mau gosto.
Mesmo assim ele prosseguia. Recebia protestos aqui e ali de minorias que ele ignorava totalmente e até mesmo diante de ameaças de boicote ao jornal ele jamais se deteve em suas críticas e ofensiva dirigidas ao alvo predileto. Ao contrário, tudo só fortalecia algumas idéias que ele tinha a respeito e o que elas representavam. Ele reagia a tudo com mais exaltação ainda!
Mas aos poucos as minorias começaram a ser maiorias e um dia ele chegou em casa e descobriu que seus filhos já não eram mais crianças, que estavam se tornando adultos e começavam a amadurecer e se opunham aos seus conceitos e os conflitos foram inevitáveis. Mas mesmo assim ele ainda prosseguiu inabalável.
Mas o pior golpe de todos, pior do que todos os protestos, boicotes, oposições, processos judiciais, pior do que tudo que vivera ao manter sua posição se fazendo de piadista de minorias, foi quando ele descobriu que todos na sua casa tinham se tornado vegetarianos, e daqueles bem radicais ! Tão radicais que tinham nojo de vê-lo comendo carne a sua frente e que se recusavam a usar couro e qualquer coisa que contivesse produtos de origem animal! Nem mesmo mel era permitido ! E para completar sua mulher pensava em fundar uma ONG para defender animais e os filhos faziam parte de um movimento vegano ultra radical, destes que soltam bombas em indústrias de remédios para libertar ratinhos da exploração humana e ameaçavam se mudar para poderem desenvolver melhor este ativismo ecológico extremo !
Aí ele não resistiu, a crise doméstica ficou insustentável, porque ele não podia mais levar um cachorro-quente para casa !
Foi aí que ele viu que ele era um dos últimos de sua "espécie". E demorou muito mais tempo ainda para ele se dar conta que o problema maior era a teimosia e a resistência, mas a raiva não lhe deixara ver e ouvir as mudanças e os sinais a sua volta e foi somente aí que ele se deu conta que tinha lutado contra a maré aquele tempo todo, porque aquilo tudo era inevitável!
Mas ele só conseguiu chegar a esta conclusão quando seus filhos de fato se mudaram para atuar seu ativismo mais revolucionário. Depois seu filho largou o ecoterrorismo para ser Promotor de Justiça , mas ainda ferrenho defensor dos direitos dos animais. Sua filha acabou na política onde desenvolvia o mesmo trabalho, a defesa dos animais e políticas que protegessem os vegetarianos no consumo. E sua mulher acabou lhe trocando por um vegano já de segunda geração que nunca tinha comido carne na vida e que se parecia uns 10 anos mais jovem do que ele apesar de ser da mesma idade que ele. Era um médico famoso, escritor de livros, palestrante internacional e com bastante conteúdo sobre o assunto e por ironia às vezes dava palestras na emissora em que ele trabalhava. Eles acabaram se conhecendo numa grande manifestação , justamente contra um dos grandes patrocinadores de sua emissora que ganhava muito dinheiro na exploração animal e o romance acabou acontecendo quando eles ainda eram casados. Ele até não chegou a saber disso naquela época, mas afinal a relação ficou insustentável e ela foi viver com o vegano e começou vida nova.
E como ele já não era mais tão jovem muitos colegas e amigos da mesma geração começaram a aderir à dieta vegetariana pelos seus benefícios à saúde, já que começavam a sentir os efeitos da idade e eram poucos os interlocutores para dividir sua indignação. Ele também já sentia o efeito do colesterol alto fruto das churrascadas do domingo e as costelinhas de porco que ele adorava e que o médico insistia que parasse . Mas mesmo sentindo os efeitos do excesso de colesterol no organismo que lhe afetavam a circulação e lhe traziam sérios prejuízos à saúde, ao seu bem-estar geral, e até a sua auto-estima masculina, ele ainda resistia em mudar.
E como ele ainda insistia no teor das crônicas e mesmo seu chefe foi substituído por outra vegetariana, filha do antigo dono da rede de imprensa onde ele trabalhava, um dia pediram para ele sair da emissora. No lugar colocaram uma mulher, vegetariana radical que não precisava e nem fazia questão em tecer críticas de minorias. E ele acabou seus dias tentando vender seus livros escritos em idos tempos, já que não conseguia mais inspiração para escrever outras coisas além de críticas contra as vegetarianas.
Isto sem falar que nos últimos tempos desta história ele teve que se render ao vegetarianismo, porque poucos eram os estabelecimentos que ainda serviam carne para os poucos que não eram vegetarianos.
E sem contar que outro preconceito que ele tinha era contra os homossexuais e da mesma forma ele viu que tudo era inevitável!
Eliane Carmanim Lima, Porto Alegre, julho de 2008.
Update: como pode ser visto no comment abaixo da autora do texto, o personagem desse conto é uma pessoa real q irritou a autora, e naum uma caricatura tendenciosa. Isso já ameniza muito o texto, afinal eu mais do q ninguém entendo oq é ser ofendido sem ter dado motivo.
Mas mesmo assim em outras partes o texto é tendencioso, e continua falando da intolerância vogônica q sonha com um mundo dominado por eles e q oprime todos q são diferentes, justamente oq os vogons dizem combater.
Em vez de tentarem se impor pela força e opressão, agredindo, ofendendo e humilhando inocentes, os vogons deviam se tornar cientistas e desenvolver tecnologias viáveis q sejam alternativas às atuais, tornando o veganismo um pouco menos utópico. Dessa forma eles deixariam o comodismo hipócrita de lado e efetivamente fariam algo de útil pra Terra, e seriam agradecidos e respeitados pela população.
Em vez de assassinar cientistas q buscam curas pra doenças, eles deviam eles próprios se tornar cientistas, e encontrar formas de desenvolver remédios e vacinas q naum dependam de testes com animais. Em vez de apenas resmungar (ranhetar, chorar, dar birra, piti, sermão, etc), façam algo de realmente útil!
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Olá,
Eu sou a autora do texto e é preciso fazer algumas observações que vão esclarecer bastante os comentários. Na realidade este texto nada mais é do que uma resposta para um jornalista ( ver o outro que não é piada) que de fato fazia ( parou, eu espero) piadas contra mulheres e em especial vegetarianas e também homosexuais, o que explica o final e que EM ABSOLUTO É A MINHA POSIÇÃO , mas para ele seria o fim do mundo !
Como eu poderia ser processada se escrevesse o nome dele, mas dá para descobrir ( art. 17 do código civil) se investigarem, eu optei por fazer este conto que é uma resposta a todas as ofensas que o personagem, que não é fictício, ( e pelo outro texto a ele associado dá para ver que não é o único)tem nos “dedicado” .
Sim, nós queríamos um espaço de resposta que nem o jornal, nem o jornalista nunca nos deram. Conseguimos num primeiro momento graças a uma manifestação in loco silenciar as piadas, crônicas , agressivas e ” de mau gosto” que ele fazia especialmente contra a gente, mas passado um período ele voltou à carga com muito mais preconceito, ao fazer piadas de minorias, dizendo-se não preconceito contra mulheres, homossexuais, etc.
Eu preferi usar a via do humor para dizer o que pensava e que tem se tornada a pura realidade, que é o fato do mundo estar se tornando vegetariano. Acho que a via do humor é mais leve do que uma via formal. Pelo menos funcionou na manifestação que fizemos contra ele que acabou rindo também .
Eu pensei se manteria a última frase , por imaginar que alguém poderia me interpretar de forma preconceituosa ( sempre que se interpreta os sentidos que uma pessoa quer dar às suas palavras colocando em suas palavras sentidos que não são seus, principalmente quando não se conhece a pessoa, o risco disto acontecer é maior).
Isto é o que se chama “interpretação selvagem”, porque coloca sentidos alheios ao do texto que não lhe cabem e é também perverso na fina interpretação da psicanálise francesa.
Recomendo o outro texto que é mais sério e também um pouco agressivo ( talvez coisa do meu nicho cultural), mas principalmente recomendo aquele que se relaciona às críticas feitas neste blog que também foi uma resposta, bem mais geral às agressões que muitas vezes sofremos ( muitas na realidade ) que é o ” Seus netos serão vegetarianos”. Aparece na lista dos meus blogs, caso eu não consiga colocar aqui. http://netosvegetarianos.blogspot.com/ (http://netosvegetarianos NULL.blogspot NULL.com/)
De mais agradeço muito as palavras e o destaque apesar da interpretação final. Aliás, este texto eu li primeiro para um homosexual e não ia deixar a última frase e foi ele que insistiu ( aliás, está também poderia ser a minha orientação sexual.
E recomendo uma olhada no cadastro dos vegetarianos que é a prova do que tudo que se disse.
Seja bem-vindo para comentários. E parabéns pelo blog.
Elianefeedback
Olá Elaine, obrigado pela visita e pelo comment :)
Então o conto era direcionado a uma pessoa específica, com defeitos reais, e naum uma caricatura… Isso ameniza um pouco, vou acrescentar essa informação no final do meu post.
Mais apesar disso o texto ainda é tendencioso, talvez se existisse um comedor de carne gente boa, pra mostrar q naum tá sendo feito generalização… Acaba q o veganismo é sim relacionado a várias qualidades e colocado como causador de vários avanços. Isso lembra meu post Pq os vogons apelam e mentem tanto?, qd eu li um texto q colocava palavras como ‘doentio’ e ‘podre’ junto com carne, e ‘suculento’ ligado a algum vegetal.
No final acredito q vc passou pela mesma situação q eu, só q do lado oposto, e quis combater os q te ofenderam. Mas ao contrário do q vc parece demonstrar, nós naum generalizamos e sabemos q alguns vegs são pessoas normais e pessoas legais, ao contrário dos vogons q kerem literalmente dominar o mundo e criar uma sociedade dependente de suplementos alimentares.
Tenha sempre em mente q todo alfacista passou a combater o vogonismo depois de sofrer repetidas vezes nas mãos dum vogon. Isso naum aconteceu só por hobby ou pq ele se sente ameaçado velo vegetarianismo sem nenhum motivo.
Reafirmo q por mais q esse jornalista seja preconceituoso, ele convive com as diferenças, ele nunca matou nem agrediu ninguém. O oposto naum pode ser dito, visto as ongs vogons terroristas. Qd um vogon tem oportunidade, ele massacra pessoas q nunca fizeram nada contra ele, q inclusive o via como amigo apesar de todos os abusos q ele já cometeu, e por isso eu recomendo sim q tenhamos 1 pé atrás em relação a qqr veg até q seja provado q ele naum é vogon e nunca confiemos em nenhum vogon sob risco de sermos traídos.
Pra vc ver como minhas críticas tem fundamento e como eu naum generalizo (de novo, ao contrário dos vogons), recomendo a leitura dos textos O pq de eu naum gostar dos vegetarianos e É preciso saber diferenciar. Note q o 1º texto apesar de ficar sempre no topo dos posts e ter destaque, só recebeu comment de 1 pessoa e naum tem tantos views como os outros posts sobre o assunto…research
homepagePara aqueles “normais” ( não-veg), mais autocentrados que pensam que tudo gira a sua volta e que nossas ações são contra eles e que nossa motivação baseia-se em algo que queremos fazer para ou contra eles e não conseguirem entender algumas coisas que fazemos ou dizemos cabem umas palavras que se encontram em “resposta de ativista” de onde eu copio alguns trechos abaixo.
(…)Não queremos agredir, mas temos uma causa. Estamos aprendendo a construir um mundo diferente daquele que temos vivido onde os animais são vistos como objetos de consumo humano. Também estamos aprendendo a criar espaços num mundo que ainda não nos reconhece e não somos uma unidade entre nós, porque ainda não temos um espaço neste universo cultural que compartilhamos e porque somos todos singulares. Mas dentro de nossa pluralidade há um consenso: animais foram feitos para serem livres e não para serem explorados e sacrificados pelos humanos. Como os animais não podem se defender da escravidão e exploração, muitas vezes cruel a que têm sido submetidos, nos unimos neste ideal pelos animais e não contra aqueles que agem e pensam diferente de nós. Apenas queríamos que a humanidade assumisse sua responsabilidade para com estes seres mais vulneráveis e para com a natureza degradada e modificasse sua postura de dominação.
(…) nosso alvo é acabar com o sofrimento de seres inocentes e indefesos e não criar novas disputas ou celeumas. Fazemos parte deste mundo “não-vegetariano” e sabemos como é a ótica antropocêntrica (especista) na qual o mundo ocidental está calcado. Agora pedimos que vejam a nossa ótica e entendam porque agimos assim. Se não estivesse em jogo a vida de animais inocentes agiríamos diferente.Não nos importamos com os hábitos dos outros, mas gostaríamos de acabar com o sofrimento dos animais, que são mais indefesos do que nós, por isto nossas ações. Elas não estão relacionadas diretamente ao que as pessoas fazem ou deixam de fazer, mas ao que acontece a animais que são injustamente explorados e maltratados.
(…)Saibam que nossa intenção não é agredir e sim ganhar um espaço e defender um ideal de respeito e dignidade inclusiva aos animais. Tampouco queremos impor uma forma de vida ou visão de mundo. Entendam que nossas ações são por causa dos animais e não por causa do que outras pessoas fazem ou pensam ou deixam de fazer, mas isto nos leva a um confronto inevitável. Este é o começo de um novo caminho, desconhecido ainda por todos, que é a construção de uma nova forma de viver na natureza e de uma nova forma de conceber a relação do homem com os demais animais e a natureza. Isto pode gerar um conflito entre os que pensam diferente, mas o ideal de libertar os animais do sofrimento nos leva a prosseguir. Estamos neste conflito sendo agentes de uma grande mudança. Nosso único objetivo é a libertação dos animais da crueldade e da exploração humana.(…)
participateLegal, confesso q só li o início do seu texto Resposta de Ativista (http://respostadeativista NULL.blogspot NULL.com/)… ando apertado e com muita coisa atrasada, os sites tem me tirado muito tempo :)
Alguns comentários…
Eu já fui agredido (verbalmente) e já vi várias pessoas serem tb. E nessa frase vc deixa claro q a Causa Maior é mais importante do q o respeito às pessoas, ficando acima de certos limites… Isso sem falar de ONGs terroristas como o PETA.
E é comum ver vogons falando de forma séria q desejam a morte de pessoas q comem carne, ficando alegres qd alguém q come carne morre, etc etc
E pq o mundo tem q reconhecer vcs? Basta escolher oq querem comer, encontrar algum lugar q venda tais produtos e comer. Simples assim, qqr coisa além disso é frescura. Até parece o personagem do filme O Homem Bicentenário, q em vez de viver a vida dele do jeito q considerasse melhor ficou perdendo tempo (quase 200 anos…) tentando ser reconhecido pelas pessoas, até q acabou se suicidando só pra ganhar esse reconhecimento.
Vcs realmente naum são uma unidade, eu já vi (e ri :D) muitos vegs brigando, principalmente questionando o veganismo um do outro. Alguns chamam isso de “rachadura” até…
E se querem espaço pra se comunicar, use a net, é o melhor espaço q existe. Oq mais querer além disso? programas na TV? artistas fazendo vogongelizações, como Paul is Dead q foi atormentar o Dalai Lama pra ele parar de comer carne? :)
Ou será q com criar espaços no mundo vc quer dizer por exemplo a Pivetta, vegetariana q foi presa por fazer pixações num museu e depois reclamou de ter q comer carne na cadeia pq o arroz com fejão naum era do agrado do paladar refinado dela? :D
Animais são “explorados e sacrificados” na Natureza, desde milhões de anos antes da nossa espécie começar a comer carne crua, q foi oq permitiu q seu cérebro se desenvolvesse e só assim, mais tarde, aprendesse a dominar o fogo pra poder inclusive assar a carne e naum precisar mais comer ela crua.
Oq mudou foi simplesmente q, com a civilização, deixamos de caçar nossa comida e passamos a criar ela.
Na natureza tb naum é possível evitar predadores q os caçam, podem até tentar fugir mas alguma hora vão ser comidos, ou vão morrer de qqr outra forma.
Vc falou certo, algumas vezes a criação é abusiva e cruel, naum sempre. A solução pra isso naum é parar de comer carne, é naum comprar carne de criadores q usam tais práticas. Isso é uma questão delicada, pq é inegável q esses abusos aumentam a produtividade… é preciso escolher entre alimento mais barato e farto e mais gente consegue comer ou alimento mais caro e raro q só ricos tem acesso. Os ricos podem escolher pagar mais caro e ser mais seletivos, os pobres só podem escolher entre comprar oq tiver disponível ou passar fome. A solução pra isso, como eu disse várias vezes, é a redução populacional e da desigualdade social.
E vc quer dizer então q os vegans naum odeiam pessoas q comem carne, só existe um conflito de interesses? Sei naum hein, pq eles demonstram abertamente o ódio q sentem, como se a gente fosse uma ameaça ou se tivéssemos feito alguma coisa pra eles…research
research
Eu sei q vc é só 1 pessoa, e naum uma porta voz de ninguém (apesar de ter escrito o texto na 1ª pessoa do plural…), mas aí vc quer dizer então q vcs se incomodam com a gente, nos vêem realmente e seriamente como serial killer assassinos? Isso tb dá a entender oq eu já critiquei várias vezes, q vcs consideram os outros animais superiores aos humanos, e vcs comos enviados divinos com o direito de nos agredir em nome duma Causa Maior…
E aki tb cabe um clichê nosso, “se a vaca pudesse ela comeria vc e a todos q vc ama!” xD
Então reconhece q os vogons só kerem aparecer, qd dão piti em público ou começam com seus sermões?……
E q usam a gente, nos agredindo, como trampolim pra aparecerem? kewl…
Tá, isso eu entendi, conflito de interesses.
Agora oq eu naum consigo entender é pq vcs são tão extremistas qd o assunto é a gente comer, naum aceitando q nem mesmo 1 animal morra e nenhuma tecnica em q os animais sejam bem tratados e naum sintam dor na hora do abate, como a free range. Mas, na hora de VCs comerem, vcs naum se importam nem um pouco com a agricultura mecanizada, q mata uma quantidade infinitamente maior de animais, coincidentemente q são seus concorrentes pela comida, fora os q naum são concorrentes mas q estão no meio da plantação por qqr motivo, além dos mortos e da poluição pelos agrotóxicos…
Ou seja, vcs gostariam de evitar nos agredir e nos ofender, mas vale tudo em nome da Causa Maior. Converta-se agora ou seja massacrado!